Formar leitores... responsabilidade
de quem?
Antes de qualquer colocação vale a pena conferir os vídeos
Ler deveria ser proibido youtube
A importância da leitura youtube
Rubem Alves – O papel do professor youtube
Viram como a leitura é fundamental na formação cognitiva
do aluno
Acredito que formar leitores não é
uma responsabilidade exclusiva das aulas de Língua Portuguesa, assim como o aprendizado com relação a produção
textual que é uma tarefa tradicionalmente destinada ao professor desta disciplina,
embora esta fosse e sempre será uma atribuição que devesse envolver toda a equipe
escolar, baseando-se no ensino
procedimental
Segundo Rojo (2004) no texto Letramento
e capacidades de leitura para a cidadania∗“Ler é melhor que estudar”. Esta é uma opinião
quase unânime e compartilhada pela população letrada e pertencente às elites
intelectuais brasileiras: intelectuais, professores do ensino fundamental,
médio e universitário, jornalistas, comunicadores da mídia. No entanto, a maior
parcela de nossa população, embora hoje possa estudar, não chega a ler. A
escolarização, no caso da sociedade brasileira, não leva à formação de leitores
e produtores de textos proficientes e eficazes e, às vezes, chega mesmo a
impedi-la. Ler continua sendo coisa das elites, no início de um novo milênio.
A colocação de Rojo se torna muito
pertinente nessa discussão que foca a importância de tornar os discentes aptos
a usar a leitura e a escrita em sua vida social, isto é, não basta ensinar
apenas a ler e a escrever. Desse modo, penso que é papel de todo
professor, independente da sua área de formação, ter o texto como instrumento
de trabalho. Este, por sua vez, deve ocupar lugar de destaque no cotidiano
escolar, pois, através do trabalho orientado para leitura, o aluno conseguirá
apreender conceitos, apresentar informações novas, comparar pontos de vista,
argumentar, etc., caminhando adiante na conquista de sua autonomia no processo
de aprendizado. No entanto, o que se observa é que construir competências
e habilidades que envolvam a leitura e a produção textual continua sendo
papel atribuído apenas e tão somente aos professores de língua, limitando
o espaço do texto na escola e contribuindo para a ineficiência na formação de
leitores proficientes.
Há inúmeras estratégias de leitura
que os docentes podem explorar tornando suas aulas mais dinâmicas e
interessantes, mais este é um assunto para o próximo artigo.
Flaviana Furlan – professora graduada em Letras e pedagogia e
especialista em Língua Portuguesa, atuante na E E Dr Carlos Augusto Froelich,
Pindorama
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